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Câmara de Braga desafia habitantes a descobrir o território
Dois anos depois de apresentado o primeiro desenho da iniciativa “À descoberta de Braga”, o pelouro da Cultura e Educação desafiou a Igreja, as Universidades, os Museus, as Juntas de Freguesia, as instituições de ensino e as associações culturais a contribuir para o renovado programa. O município quer desafiar os habitantes, naturais ou não de Braga a partir para a descoberta dos locais, dos monumentos e das pessoas que foram construindo a cidade ao longo do tempo. “Fomentar no público escolar e na população bracarense o conhecimento e afecto pela história, património e identidade de Braga enquanto comunidade” é o eixo central.
Visitas guiadas temáticas, sessões de história local, a exposição “Era uma vez uma cidade” na Torre de Menagem, o projecto ‘Vai ao Museu’ e comemorações de efemérides são pontos centrais da programação “À descoberta de Braga”, que já arrancou. Do programa constam ainda ‘Oficinas Temáticas’, dedicadas a diferentes anos de escolaridade, disponibilização de material pedagógico pelas escolas e sessões didáticas de instrumentos tradicionais (bombo, cavaquinho e viola braguesa).
A programação foi apresentada ao início da tarde, no Mercado Cultural do Carandá a presidentes de juntas de freguesia, representantes de escolas e instituições e associações da cidade.
De acordo com Lídia Dias, a vereadora da Cultura e Educação, pretende-se “promover a identidade” de Braga “junto daqueles que nela vivem e trabalham”.
Por seu turno, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga referiu que o programa “marca um momento importante na vida da cidade” e “reforça o espírito identitário”. O autarca reconheceu que “por vezes os próprios bracarenses são mais desconhecedores do património do que quem visita a cidade”.
As actividades passarão por todas as faixas etárias e terão ainda como missão, de acordo com Ricardo Rio, “suprimir uma lacuna que existia”.
O presidente do município bracarense lembrou uma ambição antiga que passa por “criar uma actividade de enriquecimento curricular sobre a história de Braga”, sem adiantar no entanto uma data para a sua concretização.