Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
PubHD. Vamos ao Barhaus falar sobre os alienados do séc. XX?
Como eram tratados os doentes mentais no século XIX? Como se pode ler a história do planeta Terra? Duas cientistas vão responder a essas questões no dia 23 de novembro, na 21ª sessão do PubHD – movimento de divulgação de ciência- que acontece no Barhaus. Analisa Candeias, aluna de doutoramento na Universidade Católica Portuguesa, dedica a sua vida profissional aos alienados, doentes mentais assim designados até ao início do séc. XX. “De alienado vagueante a doente mental internado” serve de mote para a discussão sobre o trabalho que a investigadora tem desenvolvido. A atctividade de Analisa Candeias prende-se com a compreensão de como eram feitos os tratamentos dos enfermeiros da época e que contributo tinham para o melhoramento das intervenções psicoterapêuticas.
Analisa recua na história para conseguir uma perspectiva sobre a enfermagem na saúde mental, numa altura em que as pessoas com doenças mentais vagueavam pelas ruas como mendigos e pedintes. “A Analisa vai fazer uma prespectiva histórica de quando foi fundado o primeiro hospital psiquiatrico em Portugal, o Hospital de Alienados do Conde de Ferreira”, revela Daniel Ribeiro, da organização do PubHD.
Já Rachel Prochoroff vai revelar “a história que se esconde nas rochas do Brasil”. A aluna de doutoramento na Universidade do Minho está a analisar as formações geológicas na Serra da Capivara, Brasil. “A ideia da Rachel é reconstruir a história geológica daquele espaço, aliada a uma narrativa interessante para os turistas”. Há anos a estudar a idade avançada das rochas, o seu estado de conservação e os artefactos que permitem reconstruir a história daquele local”, a aluna pretende “tornar uma zona pobre do Brasil num espaço mais apetecível para o turismo”.
O PubhD UMinho é organizado pelo STOL (Science Through Our Lives), desde Janeiro de 2016, em Braga e Guimarães. Em janeiro de 2018, a iniciativa comemora dois anos de existência. Daniel Ribeiro garante que vai haver “uma sessão especial”, à imagem do que aconteceu no primeiro aniversário.