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Nova direcção da ABIC promete luta contra a precariedade
A Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) vai propor um dia contra a precariedade laboral na investigação científica. Esta foi uma das decisões que saiu da Assembleia Geral do passado dia 25 de Março que escolheu ainda Sandra Pereira para presidente nova presidente. Uma nova direcção que promete estar atenta “à legislação sobre o emprego científico” que está em apreciação no Parlamento, mas também “a todas as medidas que digam respeito ao emprego científico, para que contemplem todos os bolseiros, não apenas os doutorados e que sejam dados contratos de trabalho dignos aos bolseiros independentemente do grau e da tarefa que executem”, esclareceu à RUM a nova presidente, cujo mandato se prolonga até 2019.
Há quinze anos que o valor das bolsas não é actualizado e por isso a petição a entregar na Assembleia da República a 11 de Abril contará com a presença massiva de investigadores a assistir ao plenário dedicado ao tema. Sandra Pereira assegura que no dia em que as medidas forem discutidas no Parlamento, os bolseiros estarão presentes nas galerias para assistir ao que será discutido nesta matéria.
Investigadores prometem Dia contra a precariedade na investigação científica
Outra das moções aprovadas na Assembleia Geral da ABIC respeita à definição de um dia contra a precariedade na investigação científica. “A ideia é levar o caderno reivindicativo apresentado na última assembleia aos centros de investigação e falar com os bolseiros para que depois seja entregue no Ministério, numa iniciativa contra a precariedade laboral”, explicou a presidente da Associação.
Avalição pouco positiva ao trabalho de Manuel Heitor
A nova presidente da ABIC lamenta a actuação do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Sandra Pereira reconhece que “a avaliação não pode ser muito positiva porque medidas concretas contra a precariedade ainda não existem. O decreto de lei que está em discussão contém muita precariedade, é um contrato a termo que ao fim de seis anos fica-se novamente sem nada”, lamentou.
Sandra Pereira é investigadora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.