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Denúncia de maus tratos a crianças cresce em Famalicão

As denúncias de maus tratos a crianças têm aumentado no concelho de Famalicão.

A situação é relatada pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) que alerta para um crescimento de 30% em relação a igual período do ano passado. São números crescentes, mas que podem ser justificados pela maior informação que existe sobre a importância da denúncia destes casos. Elsa Rocha, a presidente da CPCJ de Famalicão explicou à RUM que os valores têm verificado uma progressão, sublinhando a violência doméstica como sendo a situação mais recorrente. A responsável lembrou que “a denúncia é a melhor forma de se resolver a situação” e avisou que “quanto mais rápido se denunciar, mais rápido se resolve a situação e se previnem as situações mais gravosas”. Assim, a responsável disse que “em 2016 houve um aumento de sinalizações, quer pelas crianças que falam mais com as professoras, quer pelos pais que ouvem em casa e vão alertando” a comissão para este tipo de casos.

“As situações que nos preocupam mais são as situações de violência doméstica que têm tido um crescimento significativo, à semelhança do que acontece a nível nacional”, alertou a responsável.

Elsa Rocha aproveitou o momento de conversa com os jornalistas para avançar os números actuais com que a CPCJ trabalha: “No início de Abril tínhamos 266 processos transitados de 2015, abrimos 122, arquivamos 96 e remetemos 12 para tribunal, numa média de 300 processos activos”.

A responsável garantiu, ainda assim, que “a rede social do concelho tem conseguido resolver os casos” que chegam à Comissão. “Vamos conseguindo trabalhar com os pais, temos conseguido melhorar comportamentos e Famalicão tem uma rede social extraordinária que nos permite, articulando com escolas, assistentes sociais, segurança social e IPSS’s, resolver as situações que são sinalizadas”.

A violência doméstica e o absentismo escolar são as duas problemáticas mais sinalizadas pela comissão que recebe denúncias provenientes das autoridades policiais, escolas, famílias e ainda através de cidadãos anónimos.

O número é preocupante e daí a aposta na sensibilização que está a ser feita por esta Comissão ao longo de todo o ano junto de crianças e idosos do concelho de Famalicão.

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