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“Militância de base” sustenta lista de Miguel Corais

É com as bases militantes do partido que se apresenta a lista B da candidatura a delegados ao Congresso do PS na concelhia de Braga.

Liderada por Miguel Corais, a lista, sob o lema “Resgatar a democracia”, pretende “dar voz a quem não a tem”, apesar de sublinhar que “não é contra a liderança de António Costa nem da actual direcção do partido”. A militância activa é a base de um reforço da democracia que esta lista defende. “É importante sinalizar que a militância activa é elemento essencial. Não podemos defender uma democracia musculada e esquecermo-nos que essa se faz com as pessoas e com a base social do país”, referiu Miguel Corais durante a conferência de imprensa que serviu para apresentar algumas das propostas desta lista.

“’Participar é vencer’ é o resumo do passo da lista que é constituída por militantes de base, porque a vida de um partido tem que ir para além das cúpulas dirigentes”, sublinhou Miguel Corais que disse ainda que este trabalho conjunto prevê que “a responsabilidade dos actos não é só dos dirigentes, mas também das suas bases”.

Miguel Corais frisou que no Congresso [realiza-se de 3 a 5 de Junho] “não vão existir vencidos”, porque “a democracia não se resume à força dos números”. O socialista lembrou ainda que há a necessidade de ver “um PS reforçado” no próximo congresso. “Inevitavelmente há uma liderança e com o aparecimento de outra moção vai-se permitir complementar a do secretário-geral e sinalizar para o exterior que os militantes de base estão envolvidos no PS e que querem o melhor para a sua democracia”.

Da lista onde se destaca a necessidade de “emancipar as pessoas”, elencam-se algumas ideias definidas: Elaborar um Código de Conduta e Ético que enquadre os comportamentos aceitáveis; Criar comissões de ética constituídas por personalidades idóneas, imparciais e independentes; Criar um Tribunal Arbitral para as situações extremas de conflitualidade; Criar a figura do Provedor do Militante; Regulamentar e legitimar a figura de Simpatizante do PS.

Nota ainda para a proposta de “instituir as primárias como modelo de funcionamento do PS”, como uma das medidas a implementar. No que toca a processos eleitorais, esta candidatura sugere também o acompanhamento certificado por parte da Comissão Nacional de Eleições nos actos internos para garantir a “legitimidade” e “impedir que pairasse qualquer dúvida” sobre os mesmos.

Esta lista liderada por Miguel Corais tem em Daniel Adrião o seu primeiro subscritor. “Foi um gozo colaborar na Moção Global de Estratégica que significa que se deve renovar a democracia. A moção aparece num quadro de complementar aquilo que é a proposta do António Costa, através de um contributo modesto de militantes de base”, esclareceu.

A aposta na cidadania activa está patenta na generalidade das mensagens vinculadas.

“A democracia não se esgota de quatro em quatro anos e os partidos são elemento pilar de qualquer democracia e devem ter, na sua base, a militância activa”, concluiu Miguel Corais.

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