Reitor quer UMINHO como fundação no primeiro trimestre

Passar a Universidade do Minho (UM) a Fundação Pública de direito privado é um dos grandes desafios da academia minhota para o ano de 2016. O reitor, António Cunha, pretende que este processo se desenrole o mais rápido possível, estimando o final do primeiro trimestre para a sua conclusão. “Temos esse objectivo de consolidar a passagem da UMinho a fundação. Um objectivo que já vínhamos perseguindo desde há quatro anos. Um processo gradual que deverá acontecer ao longo do primeiro trimestre”, afirmou o reitor à RUM.

António Cunha lembrou que “a UM tem 60 dias para fazer a adaptação dos seus estatutos” e reforçou que se trata de “um processo que não deve ser feito com pressas”, explicando que “deve ser feito com calma para se proceder às adaptações que são necessárias”.

O ano de 2016 será, ainda, um ano de investimentos na academia. António Cunha lembrou a que a academia “está empenhada no plano de investimentos para 2020”, afirmando que esse processo está “praticamente fechado” e que resulta da discussão “com as unidades orgânicas e com as autarquias de Braga e Guimarães e com outros agentes”.

António Cunha referiu ainda que este plano estratégico “perspectiva significativos investimentos” e elenca: “A recuperação do Convento de S. Francisco para a aí instalar a Unidade de Arqueologia; vários projectos nos campi de Braga e Guimarães e a consolidação da zona de Couros (que deu um passo maior com a instalação do Centro de Ciência Viva) e que ao longo dos próximos anos verá concretizado o nosso sonho de ter o Teatro Jordão a acolher o nosso curso de teatro e artes performativas”.

António Cunha espera que 2016 seja, igualmente, um ano de consolidação da afirmação da academia minhota.