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Braval lidera reciclagem apesar de roubos de mil toneladas

A Braval está no topo da reciclagem a nível nacional.

A empresa multimunicipal foi a que, em território nacional, conseguiu recolher a maior quantidade de resíduos por habitante. Durante o último ano foram enviados para reciclagem quase 35kg por habitante, um número superior aos 28Kg da média nacional.

Recordo que a empresa é responsável pela recolha de resíduos para reciclagem em 6 municípios: Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro.

Pedro Machado, director-geral da empresa, em declarações à RUM, mostrou-se orgulhoso por este número e evidenciou uma “evolução da recolha selectiva” feita pela Braval nos últimos anos. “Iniciámos a recolha em 2000 e fizemos 900 toneladas. No segundo ano fizemos 1100 toneladas e terminamos 2015 com 16 mil toneladas de resíduos de vidro, papel e embalagens para enviar para reciclar”, explicou Pedro Machado que assumiu ainda que “vale a pena massificar a educação e sensibilização ambiental”.

O director-geral da Braval voltou a lembrar a meta das 25 mil toneladas que deve ser atingida até 2020, o que equivale a 53Kg recolhidos por habitante. “Um trabalho difícil pela frente”, garantiu Pedro Machado que lembrou que a educação ambiental é a chave para atingir estes resultados. Pedro Machado acredita que o investimento tem que continuar a ser feito nos próximos anos. “Vale a pena investirmos em infra-estruturas de recolha selectiva, em ecopontos, em triagem automatizadas, porque é um regozijo muito grande sermos líderes nacionais”, afirmou o responsável.

Sobre os materiais recolhidos, um aumento em todos os segmentos. O destaque vai para os resíduos eléctricos/electrónicos onde houve um aumento, assim como nas embalagens, ao passo que o vidro manteve uma ligeira curva de crescimento.

Os números são divulgados pela Sociedade Ponto Verde que analisou o volume de resíduos recolhidos para reciclagem no último ano em todo o território nacional.

Roubos já atingem as mil toneladas e Pedro Machado apela a acção do Governo

São roubadas por ano cerca de mil toneladas de resíduos para reciclagem.

Esta denúncia foi feita pela Braval que volta a queixar-se da existência de uma economia paralela que existe neste sector.

Pedro Machado pediu coragem aos governantes para agir sobre esta matéria e diz que os utilizadores se sentem defraudados com este esquema paralelo que existe. “É preciso que haja coragem para regulamentar a propriedade dos resíduos na via pública. É triste quando coloco os meus resíduos na rua e verifico que alguém os rouba. Estou a ser defraudado na minha expectativa de estar a promover a reciclagem, mas também de ver a minha tarifa diminuída com a questão da reciclagem”.

Pedro Machado quantificou os prejuízos que se verificam com estes roubos e, apesar de “não haver dimensão exacta”, rondam entre os 6 e os 8% da recolha feita, ou seja, “entre 700 a 1000 toneladas por ano”, referiu Pedro Machado. 

O director-geral da empresa não tem dúvidas que há redes organizadas que desviam estes resíduos e avisa que “não poderão aparecer outras entidades – que não sejam empresas municipais ou empresas que os municípios concessionam – a fazer estas recolhas.”

“Não podem ser sucateiros ou redes ilegais de estrangeiros que roubam cartão, embalagens e plásticos a fazer esta recolha e a contribuir para uma rede paralela nesta área”, advertiu Pedro Machado.

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