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“Pantagruel” estreia esta quinta-feira no CCVF
O Centro Cultural Vila Flor acolhe esta quinta-feira, dia 17 de Setembro, o espetáculo “Pantagruel”. A estreia está marcada para as 22h, no grande auditório do CCVF. Um espetáculo que repete todas as noites até Domingo, dia 20.
“Pantagruel” é uma adaptação da obra “Les horribles et épouvantables faits et prouesses du très renommé Pantagruel Roi des Dipsodes, fils du Grand Géant Gargantua” de François Rabelais. Trata-se de uma coprodução entre o Teatro Oficina (TO) e o Teatro Experimental do Porto (TEP) que desafia a uma degustação durante a representação.
“O Pantagruel é um gigante que gosta da boa vida, de comer e de beber “à farta”. A obra de François Rabelais fala-nos precisamente de gigantes e das batalhas deste bom gigante. Os espetadores serão convidados a banquetear sobre a língua do gigante Pantagruel. Daí lhe chamarmos um “espetáculo comilança”. Convidamos os espetadores a estarem à mesa com ele e a escutarem as suas aventuras”. Foi assim que Gonçalo Amorim, encenador e diretor artítistico do TEP, definiuà RUM o espetáculo.
A ideia de criar uma degustação com o público surgiu por vários motivos, de acordo com Gonçalo Amorim. “Como o romance do François Rabelais é muito extenso, necessitaríamos de imensos efeitos especiais e atores. Estamos no território do fantástico e, por isso, vamos contar a história através de vários mecanismos que não posso revelar. Ao mesmo tempo decidimos apelar a algo que nos une a todos: o sentar à mesma mesa”.
A colaboração entre Teatro Oficina e o Teatro Experimental do Porto permitiu a produção do espetáculo, cuja preparação foi feita a partir do Centro de Criação de Candoso, em Guimarães, desde Agosto. Uma parceria que “correu muito bem”, de acordo com o direitor artísitco do TEP. “Ao colaborarmos com o TO, deu-nos a possibilidade de estar em residência no Centro Cultural de Candoso, onde grande parte do processo criativo decoreu. Usufruimos das capacidades que Guimarães tem no acolhimento de artistas, o que tornou este produto ainda melhor”.
Gonçalo Amorim admitiu ainda que “nem o TEP nem o TO poderiam fazer uma produção como esta isolados. Não se pode dizer que é uma grande produção porque, com os orçamentos que temos, ultimamente, é impossível fazer grandes produções”.