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Altino quer Portas longe das decisões locais do CDS-PP
Altino Bessa espera que a estrutura nacional do CDS-PP não se queira intrometer nas decisões locais do partido. O líder da distrital de Braga dos centristas afirmou à RUM não sentir mágoa pela forma como foi tratado pela estrutura nacional do partido que o afastou das listas de candidatos a deputados na Assembleia da República. “Não é uma questão de mágoa. É uma questão política e de discórdia pelo que foi feito”.
Altino Bessa faz questão de recordar a história que o colocou num frente-a-frente com Paulo Portas, líder do partido: “Havia uma vontade (por unanimidade) dos dirigentes e das estruturas concelhias do distrito de Braga para que eu fosse candidato. Eu apenas mostrei e demonstrei essa vontade no Conselho Nacional apresentando uma lista alternativa à do líder do partido, por discordar como o processo foi gerido e conduzido por Paulo Portas.”
Altino Bessa diz que os dirigentes locais do partido “não foram respeitados e que assim as estruturas locais ficaram inibidas de crescer”.
Agora, Altino Bessa não teme retaliações internas depois desta tomada de posição. “Não sou pessoa com medos. Nunca tive medo do combate político desde que feito com lealdade e frontalidade. Continuo a ser presidente da distrital e terminarei o meu mandato com o mesmo afinco e dedicação”, esclarece o líder distrital do CDS-PP.
O centrista avisa, ainda assim que “se alguém pensar em retaliação… Cá estarei para responder da mesma forma”.
Altino Bessa olhou também para a estrutura local que dirige e assumiu que nunca faria algo semelhante ao que lhe foi feito por Paulo Portas. “Não vou fazer aquilo que acho que está mal feito, isto é, não vou querer que a distrital se sobreponha à concelhia, quando cabe à concelhia preparar todo um processo autárquico”, afirma Altino Bessa que recentemente viu Carlos Neves pedir a demissão e convocar eleições antecipadas na concelhia de Braga do CDS-PP.