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Município de Braga tenta salvaguarda do Palácio D. Chica
Ricardo Rio assumiu hoje que está a tentar, junto da direcção regional de Cultura do Norte (DRCN), que se proteja o Palácio D. Chica. O presidente de Câmara Municipal de Braga (CMB) sublinhou essa necessidade e lembrou que aquele é um edifício emblemático da cidade e que não pode estar sujeito à degradação de que tem sido alvo nos últimos anos.
O imóvel pertence a uma agência imobiliária e a Câmara Municipal de Braga e DRCN assumem não ter verba para o adquirir. Para já há necessidade de assegurar a sua preservação, entende o presidente do município.
“A Câmara tem acompanhado com preocupação a evolução do processo. Sabemos que, neste momento, não há igual vontade por parte do proprietário para avançar com um projecto de recuperação e valorização do espaço”, assume Ricardo Rio.
O presidente da autarquia disse ainda que a Câmara tem, junto da DRCN, tentado que estes “desencadeiem os mecanismos que tem para fazer cumprir todas as normas em torno do património. A DRCN revelou igual compromisso para com essa necessidade”, avançou Ricardo Rio.
O líder autárquico lembra que não está nos planos da Câmara nem da Direcção Regional de Cultura adquirir o imóvel. “Obviamente que a CMB não tem meios para poder adquirir o edifício. A DRCN também não o poderá fazer”.
Para Ricardo Rio, neste momento apenas há uma solução que passa por “usar os mecanismos ao dispor da DRCN para fazer o proprietário cumprir aquilo que a lei obriga, ou seja, a salvaguarda do património daquele imóvel”.
Já José Peixoto, o presidente da Junta de Freguesia de Palmeira, o local onde está situado o palácio, assumiu igualmente que nada poder fazer para melhorar o estado do imóvel. “Se me pergunta se acha louvável a ideia para a ideia de requalificação e defesa daquele espaço? Acho que ninguém duvidava que diria que sim”, conclui.