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Guimarães: Feira Afonsina regressa com 4 dias

De 23 a 26 de Junho, Guimarães acolhe aquela que se define como “a melhor feira de recriação histórica de Portugal”. A Feira Afonsina regressa para a sua 6ª edição e com mais um dia. O início do procedimento foi abordado esta manhã em reunião municipal, com a aprovação das taxas a pagar pelos comerciantes.

Um evento que, este ano, incidirá sobre o episódio “Reencontro de Valdevez”. Esperam-se várias dezenas de milhares pessoas na participação da Feira Afonsina, de acordo com a Câmara Municipal. 

José Bastos, vereador da cultura, explicou o porquê do alargamento para 4 dias. “Aumenta um dia sem aumentar 24 horas. No ano passado abrimos às 10h da manhã  de uma sexta-feira, já este ano vamos abrir às 18h de uma quinta-feira, ou seja, aumentamos uma noite. Assumimos que a Feira Afonsina se deve realizar numa data próxima ao 24 de Junho, dia da Batalha de S. Mamede. Sendo feriado, vamos aproveitar a noite de dia 23″.


Um evento que implicará um investimento municipal de cerca de 200 mil euros, sendo que os alugueres dos espaços aos comerciantes significarão uma receita de cerca de 30 mil euros. José Bastos explicou, no entanto, que o município também receberá receitas indirectas. “Está previsto que a Feira Afonsina custará, no máximo, 200 mil euros, o que não significa que se gaste a totalidade. As receitas indirectas são quase impossíveis de calcular, mas basta pensar que, de forma indirecta, a Câmara tem alguma preponderância nos impostos como, por exemplo, nas derramas, que é sobre o lucro das empresas. Naturalmente que, se facturarem mais, vão pagar mais”, explicou o vereador.


Na sua sexta edição, a Feira Afonsina irá ocupar os mesmos espaços do ano passado. Ainda assim, pretende-se um melhor aproveitamento de algumas ruas, de acordo com o vereador da Cultura em Guimarães. “A área não vai alargar, vai aumentar. O evento incidirá sobre a zona intramuros, como no ano passado, mas nesta edição queremos preencher outros locais que não são ocupados. Um exemplo é a Rua Egas Moniz, que faz a ligação entre o Largo Condessa Juncal e a zona do Museu de Alberto Sampaio. Vamos procurar preencher todas as vielas e ruas de ligação com alguma dinâmica, para que haja maior diversidade e fluidez de público”, disse.


Para o município de Guimarães, o cenário e a importância histórica da cidade fazem da Feira Afonsina a melhor do país, desde o ano passado. “Ser a melhor não significa ser a maior, com maior duração e que maior retorno financeiro dá. Sabemos que há actividades que se destacam, como é o caso de Santa Maria da Feira, com 10 dias de duração e com várias de centenas de milhares de pessoas que passam pelo recinto. Mas não há nenhuma cidade que tenha o cenário e o peso histórico de Guimarães”, admitiu o vereador.

Este ano houve também alterações nas taxas a ser pagas pelos comerciantes, em função da potencialidade económica dos locais. Uma proposta que foi já aprovada por unanimidade. “No todo o valor será semelhante, já que subimos alguns valores e descemos outros em função da taxa de localização. Há espaços que têm um maior potencial em termos de negócio, como a zona junto à Câmara Municipal, que será mais caro, e há outros que têm menos potencial e serão mais baratos. Além disso, a zona alimentar tem um maior potencial do que a zona de artesanato”, comparou o responsável.


Juntos por Guimarães critica falta de informação orçamental 


A oposição PSD/CDS enalteceu a iniciativa da Câmara e votou favoravelmente à proposta que continha as taxas a ser pagas pelos comerciantes. Ainda assim, o vereador António Monteiro de Castro questionou o facto de a proposta aprovada na reunião não incluir o orçamento estimativo da Feira Afonsina. “A minha intervenção serviu para enaltecer o evento que todos apreciamos e reconhecemos. O único parágrafo que referi é que entendemos que temos vindo a ser ignorados na informação respeitante à dimensão orçamental do evento. Para um evento com esta dimensão, qualquer proposta deve incluir um orçamento, nem que seja estimativo”, apelou o vereador.


Em resposta, José Bastos acusou a coligação Juntos por Guimarães de tentar minimizar o bom trabalho que tem sido desenvolvido pela Câmara de Guimarães. “É algo que acontece repetidamente: confundir uma proposta de aprovação de taxas com aquilo supostamente deveria ser uma proposta detalhada sobre tudo que é a expectativa em termos de receita e despesa. Do meu ponto de vista, houve uma má interpretação daquilo que estava a ser objecto de discussão. Já estamos habituados a que, quando as actividades são de sucesso, se tente encontrar uma forma de minimizar de alguma forma aquilo que Guimarães faz bem”, lamentou o vereador da cultura.  Jose Bastos sublinhou ainda que o Plano e Orçamento da Câmara de Guimarães  já contem a verba previsional de investimento.

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