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Mais de 50% do território de Guimarães tem projectos sociais
Mais de 50% do território vimaranense está abrangido por projectos sociais, que despoletaram com a ferramenta Orçamento Participativo. Esta segunda-feira, a autarquia assinou novos protocolos de colaboração tendo em vista a continuidade de projectos que arrancaram já em 2013. Entidades vão receber do município um apoio total de 168 mil euros para mais um ano de trabalho no terreno.
Segundo o município, “os resultados obtidos, que se revelaram do maior interesse para o desenvolvimento de comunidades, justificam a renovação dos projectos por mais um ano”, sendo formalizada a assinatura dos protocolos com a Junta de Freguesia de Moreira de Cónegos, Junta de Freguesia de Ronfe, Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais, Associação Jovidém-Jovens de Pevidém e Hospital Senhora da Oliveira.
De acordo com Paula Oliveira, vereadora com o pelouro da Acção Social, cidadãos e agentes locais estão cada vez mais empenhados em solucionar problemas de áreas sociais distintas em Guimarães. “São onze as comissões no território e desta forma protocolada já são sete”. Aliás, “algumas comissões já estão a trabalhar em projectos de acordo com as necessidades das populações daquele território em particular”.
Tendo em consideração a missão social da autarquia e das associações e agentes mais próximas de cada freguesia, o município vimaranense está aberto a novas sugestões cuja missão social ajude a combater diferentes défices.
A vereadora admitiu que “outras comissões e outras entidades já vieram apresentar novos projectos”. Neste momento, a autarquia está “a trabalhar e avaliar” as propostas. O município tem em acção o Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães, daí que a responsável por este pelouro ressalve que a autarquia “não está com medidas avulsas”. No plano para o crescimento inclusivo 2015-2020, o diagnóstico “está concretizado” e as comissões conhecem-no, assim como “as debilidades do território e o que tem de ser combatido”, referiu.
O pronlongamento justifica-se com o “impacto positivo nas comunidades”. Trata-se de uma área “altamente prioritária” para o município, sublinhou Paula Oliveira, acrescentando que “poderão ser renovados novamente pela necessidade da continuidade dos projectos”.
Dos seis projectos, um deles não tem custos directos. Trata-se do projecto com o Hospital Sra. da Oliveira em que os custos são indirectos. O município disponibiliza uma viatura e um motorista para transportar “uma equipa médica multidisciplinar que visita doentes referenciados pelo Hospital de Guimarães no âmbito do departamento de Psiquiatria.
Para todos os outros projectos, a verba é transferida para a entidade que os está a desenvolver.
As propostas abrangem a área territorial de quatro comissões sociais interfreguesias, nomeadamente, Sul-Nascente, Oeste, Vale do Selho e Vale de São Torcato.
Estão envolvidos mais de 26 agentes locais nos seis projectos referidos.
Área social “é prioritária para Guimarães” – Domingos Bragança
O presidente do município vimaranense assinalou o facto de a área social ser “ prioritária” , reconhecendo estar “satisfeito” com os resultados obtidos depois do repto que lançou em 2013, quando apresentou em todas as freguesias o orçamento participativo. Nesta ronda, o autarca apontou como prioridade a dimensão social.
Domingos Bragança voltou a garantir que “as acções, mesmo não sendo eleitas mas sendo interessantes para implementar” podem realizar-se “dentro dos recursos financeiros” existentes.
Cada ação protocolada “está relacionada com as características muito específicas do território”, detalhou, acrescentando que as comissões sociais interfreguesias “podem introduzir melhorias neste plano de acção”.
O município de Guimarães vai apoiar outros projectos, nomeadamente o projecto Gerações em Movimento e que “envolve muita gente. Apesar de estar mais distanciada da sede do concelho tem um envolvimento muito grande”.
O presidente da autarquia finalizou o seu discurso deixando a mensagem de que “a forte identidade do município só pode continuar com o forte empenho dos cidadãos e associações através da proximidade”.