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À segunda semana o GUIdance prossegue com “Parede”

É com a peça «Parede» que o GUIdance regressa para a sua segunda semana de programação. Depois da estreia absoluta de «Maremorto», no último Sábado, a companhia Útero sobe aos palcos do festival pela segunda vez na mesma edição. Esta quarta-feira apresenta-se uma remontagem da peça que, há 13 anos, lançou a Útero.


À RUM o coreógrafo Miguel Moreira explicou que a recriação da peça nasce da vontade de “saber o percurso da Útero, percorrê-lo e ver quais os objectos artísiticos que fomos compondo e que, de alguma maneira, têm relação com o que fazemos hoje”, revelou. A peça escolhida “tem muito que ver com o período que estamos a viver agora. Cenicamente há elementos que nos acompanham de uma forma muito forte. É importante para o público ver o percurso de um artista e como é que ele chegou aos seus objectos artísticos”, frisou.


Ainda que não tenha propriamente uma narrativa, «Parede» parte de um texto original de Ana Vicente, revelou o coreógrafo. “Não há nenhum tema, mas há um texto da Ana Vicente. E ao haver um texto, há elementos narrativos, que não são tão abstractos como uma peça que não tem uma narrativa declarada”. 


Uma recriação que foi também uma oportunidade de estabelecer paralelismos. “É interessante ver os pontos comuns de todos os criadores que estiveram neste projectos, (que foram bastantes). Passados 13 anos, revisitamos o lugar onde vivíamos uma juventude. Agora já temos os caminhos mais afirmados e uma identidade mais definida”, esclareceu o artista.


O texto original, denominado “Parede”, questiona a importância da narrativa no teatro.”Até que ponto o teatro precisa de texto? Até que ponto o texto não se destruía nos ensaios e ficavam outros elementos? É um questionamento que está na escrita da Ana Vicente e fomos aprofundando. Na Parede há também um questionamento em relação ao corpo”, lembrou.


O espectáculo tem início às 22h, na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade. Mas ainda há muito para dançar em Guimarães. O festival prolonga-se até Sábado, dia 13 de Fevereiro. Na quinta-feira, há “Kaash”, de Akram Khan Company, para ver no CCVF. Na sexta, o Centro Cultural  acolhe a estreia nacional “Je dance parce que je me méfie des mots”, de Kaori Ito. Sábado à tarde, às 19h, o “Nevoeiro”, de Luís Guerra, apresenta-se na Plataforma das Artes e da Criatividade. A noite e o festival despedem-se com “Golden Hours (As you like it)”, de Anne Teresa De Keersmaeker, às 22h, no CCVF.

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