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Há 152 famílias em lista de espera na Bragahabit
Há 152 famílias em lista de espera na Bragahabit com pedidos para habitação. O número foi revelado pelo administrador da empresa municipal, em entrevista ao programa da RUM, Campus Verbal, ontem à noite.
A Bragahabit gere actualmente 752 habitações, 180 delas em regime de sub-arrendamento. As alterações no mercado imobiliário em Braga têm trazido novas dificuldades à empresa municipal.
Com uma capacidade de gestão “mais credível e célere” depois da actualização e revisão de todos os pedidos com a informatização da empresa, Vítor Esperança explica que em lista de espera para pedir habitação estão actualmente registadas 152 famílias. Já em termos de apoio à habitação, o número de famílias é superior. Segundo aquele administrador, a Bragahabit, através do programa de apoio ao arrendamento directo viu quase duplicar o valor das verbas atribuídas e é precisamente esse apoio “o mais procurado na Bragahabit, porque é fácil a sua atribuição, porque é rotativo, progressivo e de renovação anual”.
Vitor Esperança lembra que as habitações são entregues por dez anos, no mínimo, ainda que regra geral, as vão passando de gerações tendo em conta as necessidades e baixos rendimentos.
Há uma alteração na procura de apoio à habitação
A Bragahabit tem anualmente 600 mil euros para atribuir ao apoio ao arrendamento, conseguindo que sejam ajudadas cerca de 530 famílias, quase 50% dos restantes apoios.
Vítor Esperança explica ainda que há “um aumento e uma alteração na procura de apoio à habitação”. “Temos vindo a assistir a um aumento de procura de famílias monoparentais e de pessoas a viver isoladamente, a maior parte são reformados, mas também existem pessoas com actividade, mas com baixa remuneração ou mesmo em situação de desemprego”, especificou.
Desapareceu o stock de habitações para arrendar em Braga
O administrador da Bragahabit admite que o aumento do numero de familias brasileiras na cidade teve influência, mas na ocupação de casas disponíveis para arrendamento em Braga deixando a empresa municipal sem qualquer possibilidade de proceder a novos sub-arrendamentos.
“Tiveram influência na ocupação de casas disponíveis para arrendamento em Braga. Não é só o preço. O stock de habitações disponíveis para arrendamento, desapareceu”, atestou aquele responsável.