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Velha abre concurso de ideias para “re-habitar o centro”

“re-habitar o centro” através de um concurso de ideias. O desafio foi lançado pelo estaleiro cultural Velha-a-Branca ao proprietário do edifício onde se instalaram em 2004. Depois de saber da intenção de Domingos Almeida, proprietário dos quatro edifícios contíguos (que se podem ver na imagem) , Luis Tarroso Gomes, do estaleiro cultural decidiu lançar a sugestão de um concurso de ideias para o edificado que terá como única finalidade o arrendamento habitacional.

O desafio está agora lançada a arquitectos e futuros arquitectos e o primeiro passo começa com uma visita ao edifício no próximo dia 16 de Abril, às 11h00. Aí, todos os interessados terão a oportunidade de conhecer os espaços que neste momento não estão habitados. Ainda assim, num deles, construído há mais de 260 anos, está instalado, há doze, o estaleiro cultural Velha-a-Branca, que entretanto terá de encontrar uma nova casa.

27 de Junho é o dia estipulado para a entrega de “dois ou três painéis”, idealizados pelos arquitectos e estudantes de arquitectura que queiram participar neste concurso. Depois dessa data, um júri constituído por três arquitectos, todos eles docentes universitários, vai seleccionar os seis melhores projectos que passarão à segunda fase.

Este concurso de ideias quer marcar a diferença de várias maneiras, entre elas dando a oportunidade a todos os bracarenses de votarem num dos projectos. Para isso, os ‘cidadãos mais curiosos’ terão de se deslocar ao GNRation, no dia 11 de Julho, para assistirem a uma apresentação pública dos projectos a concurso. Aos cidadãos caberá a tarefa de seleccionarem o terceiro prémio, num valor de 750 euros.

Mas há mais particularidades. A Velha-a-Branca lembra que “nas últimas décadas, muitos edifícios antigos do Centro Histórico foram remodelados. Porém, na maioria dos casos, tratou-se da mera construção de edifícios modernos e banais escondidos atrás de uma fachada antiga ou recriada em “estilo antigo”. Os materiais e as técnicas foram substituídos, os elementos arquitetónicos do interior destruídos, os pés-direitos alterados deixando de coincidir com as aberturas das velhas fachadas e os logradouros impermeabilizados e despojados dos seus elementos”Para “ajudar a contrariar a tendência da demolição integral do interior do edificado antigo”, o estaleiro cultural, através da abertura do proprietário, propõe agora “um processo mais criativo” que, contudo, não será vinculativo para a sociedade proprietária. 

Os edifícios a reabilitar contam com uma fachada voltada a Sul, localização em pleno centro histórico e logradouros em encosta até uma cota elevada, beneficiando de uma tranquilidade invulgar mas também de uma vista sobre a paisagem da cidade e envolvente. “O desafio é o de encontrar forma de aproveitar singularidades dos edifícios existentes e do seu extenso logradouro para projetar as habitações, demonstrando, simultaneamente, a viabilidade económica desta abordagem e a qualidade espacial única que com ela se obtém”, pode ler-se na página criada para o concurso de ideias.

Todas as informações a propósito do concurso de ideias “re-habitar o centro” podem ser consultadas aqui . São três prémios. O primeiro  é de 2500 euros, o segundo de 1500 euros e o terceiro de 750 euros. 

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