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Sec. Estado anotou necessidades da PSP e GNR de Braga
Não há data para a construção de edifícios para os comandos da PSP e da GNR de Braga. Esta manhã, a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna visitou as instalações das duas forças em Braga, mas apenas para fazer um levantamento das necessidades. Posteriormente, o Ministério da Administração Interna (MAI) vai definir as prioridades para o distrito.
Em declarações aos jornalistas, no final das duas visitas, a responsável não deixou qualquer garantia, sublinhando que se tratou apenas de uma visita para anotar e estudar as necessidades.
Isabel Oneto refere que o Estado não se pode comprometer “com obra nenhuma que não esteja já programada”. Da lista das prioridades será feito “o plano de programação para dizer distrito a distrito o que é prioritário” e ir procurando financiamento, acrescentou.
Porr agora “não há financiamento comunitário para instalações policiais”, sublinhou a secretária de estado que considera “fundamental” o apoio das autarquias no sentido de “ajudar a encontrar soluções”. Um trabalho conjunto entre Administração Interna, as forças de segurança e as autarquias locais.
Recorde-se que em Braga o edifício do comando da GNR não foi construído para o efeito. Uma situação que se repete um pouco por todo o país, e que a secretária de estado reconhece não ser a ideal. “Sempre que há uma adaptação de um edifício para instalação de uma força policial, normalmente há quebras de funcionalidade porque o edifício não foi construído para aquele fim”, assumiu. Apesar de questionada sobre os problemas em concreto apresentados pela PSP e pela GNR, a responsável não avançou qualquer dado.
Isabel Oneto sublinhou que as obras que já estão em curso e previstas para este e para o próximo ano não permitem que a tutela se comprometa com outro tipo de intervenção. “Procurar soluções e financiamento, fazer projectos para quando houver financiamento poder avançar” é o “trabalho de casa” que está para já a ser feito pelo Ministério da Administração Interna, especificou a secretária de estado.
Presente nas reuniões levadas a cabo nos comandos da PSP e da GNR esteve o presidente da autarquia bracarense. Ricardo Rio elogiou a iniciativa da tutela, reconhecendo e lamentando, ainda assim, a falta de investimento no momento actual para seguir em frente com as soluções ideais. As duas forças necessitam de edifícios próprios e modernos, ainda assim, Rio admite que “é preciso ter consciência de que as soluções não são imediatas”, uma vez que os volumes de investimento “são consideráveis”.
A autarquia de Braga não tem património próprio para readaptar ou para disponibilizar para este fim, mas para Ricardo Rio, o ideal seria encontrar património dentro do próprio estado.
Recorde-se que há uns anos atrás foi levantada a possibilidade de se construir um edifício de raiz para GNR e PSP em Lamaçães. Sobre esta matéria, o presidente do município bracarense lamentou o facto de a anterior ministra da Administração interna ter “descontinuado o esforço que foi desenvolvido nesse caso concreto pelo Ministro Miguel Macedo que tentou desenvolver todas as diligências para viabilizar esse comando”. Na altura foram libertados os terrenos que estavam nas bolsas de terras do Ministério da Agricultura, “um esforço descontinuado e uma solução que se perdeu”, lamentou o autarca. Ainda assim, Rio acredita que essa alternativa continue “em cima da mesa”, ainda que “careça de um volume de investimento que num cenário imediato não pode ser concretizado”.