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Alargamento das ARU’s gera consenso na reunião de Câmara
O alargamento das áreas de reabilitação urbana (ARU) reuniu consenso na reunião de Câmara na cidade de Braga que se realizou esta segunda-feira.
Vereadores da oposição e liderança do executivo estiveram de acordo em relação a esta matéria que foi um dos temas mais importantes da sessão que aconteceu nos Paços do Concelho.
Hugo Pires, vereador do Partido Socialista lembrou que este alargamento acaba por “consolidar uma aposta já feita nos tempos de gestão autárquica socialista”. “Já no mandato anterior demos início a este novo olhar sobre o território, sobre a reabilitação urbana, sobre o edificado e sobre a cidade consolidada”, afirmou. Hugo Pires entende que se deve “requalificar o edificado e não apostar na construção nova nas periferias”. “Concordamos com este alargamento porque achamos que o caminho é por aqui”, sublinhou o vereador.
Já Carlos Almeida disse acreditar que as novas áreas se assumem como “instrumentos decisivos na formação de um novo conceito de cidade, até do ponto de vista da dinâmica que pode ser desenhada para Braga nos próximos anos”. Ainda assim, o vereador da CDU lembrou que não se consegue precisar se estas delimitações terão de sofrer novas alterações no futuro. “Não sabemos se as áreas são suficientes ou se vão ser necessárias adaptações para englobar novas centralidades em função da política de reabilitação urbana da cidade”, esclareceu o vereador que votou favoravelmente em relação à proposta.
Sobre essa matéria, Ricardo Rio explicou que este nunca será processo fechado e que reúna consensos. “Este alargamento é sempre discutível. A verdade é que temos de tomar opções dentro de determinados critérios”, assumiu o autarca que lembrou ainda que o alargamento das ARU para os centros industriais é outro projecto em andamento.
“A regeneração urbana nas zonas industriais é um conceito pioneiro que esperamos submeter a discussão e votação nos mesmos moldes que este, já no início do próximo ano”. Esse é um processo que o presidente da Câmara classificou como “essencial”.