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Polícia alemã procura suspeito tunisino
Está montada uma grande operação de caça ao homem na Alemanha. Segundo notícias que estão a ser avançadas por vários órgãos de comunicação social, a polícia procura um cidadão tunisino depois de ter encontrado um documento de identificação junto do assento do motorista.
O suspeito chama-se Anis A. tem 24 anos e é natural de Tataouine, uma cidade no sul da Tunísia.
Até ao momento, a polícia alemã apenas apresentou um enorme falhanço. O suspeito que foi detido na segunda-feira, o paquistanês Naved B., foi libertado por não ter qualquer ligação ao atentado.
O homem foi detido devido a uma testemunha que seguiu o alegado condutor do camião ao mesmo tempo que falava com a polícia ao telemóvel. A perseguição durou cerca de dois quilómetros mas a dado momento a testemunha perdeu o contacto visual com o suspeito.
Esta pode ser a explicação para as autoridades alemãs terem detido o homem errado.
“Ninguém vai descansar até que o autor ou os perpetradores tenham sido apanhados”, afirmou à imprensa, o ministro do Interior, Thomas de Maizière.
Sabe-se agora com os resultados da autópsia ao habitual condutor do camião, o polaco Lukasz Urban, que este terá sobrevivido a um primeiro ataque e só foi morto com uma arma de fogo quando o camião parou.
O proprietário da empresa de transportes polaca, Ariel Zurawski, que ajudou a polícia a identificar o motorista através de fotografias, divulgou que a sua cara estava inchada e ensanguentada, o que pode indicar que ele travou uma luta corpo a corpo com o terrorista.
A polícia alemã está a seguir pistas com base nos resultados de ADN das perícias à cabine do camião e nos testemunhos de pessoas que se encontravam no local do atentado.
O atentado no Breitscheidplatz, um mercado de natal em Berlim, provocou doze mortos e 49 feridos. Pelo menos doze pessoas estão em estado grave.
A chanceler alemã tem sido alvo de duras críticas por parte dos seus adversários políticos pela sua “abertura” para o país receber refugiados.
“Sei que será particularmente difícil para todos nós suportarmos o que aconteceu, se a pessoa que cometeu este ato for alguém que tenha pedido asilo na Alemanha”, já veio dizer Angela Merkel.
RTP