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PCP lembrou necessidade de igualdade para as mulheres

O PCP assinalou esta manhã o Dia Internacional da Mulher.

Esta manhã, numa acção junto da população bracarense, Carlos Almeida, vereador municipal na cidade de Braga, fez questão de lembrar as lutas das mulheres nos dias de hoje.

O comunista lembrou que, apesar de vários avanços, principalmente depois do 25 de Abril, há ainda muito a fazer pela igualdade. “Há um longo caminho por percorrer e vir para a rua neste dia serve não só para recordar o momento histórico na vida das mulheres, mas também para afirmar a ideia do que é preciso fazer e pelo que devemos lutar na defesa da igualdade”, salientou o vereador aos microfones da RUM.

Na acção desta manhã foram distribuídos panfletos informativos com as palavras “confiança”, “dignidade” e “luta” a servirem de mote para o momento hoje recordado.

“Continuamos a assistir a uma desvalorização da mulher no plano do trabalho”, explicou o comunista que lembrou ainda que “os salários mais baixos continuam a alastrar-se, uma vez que há desigualdade no tratamento entre homens e mulheres”. Carlos Almeida lembrou que existem “matérias como o desemprego e a precariedade onde o problema é mais acentuado nas mulheres e, depois, há ainda problemas relacionados com o assédio sexual no trabalho, a violência sobre as mulheres e a falta de aplicação efectiva do direito à maternidade”.

“A mulher não precisa de sessões de cosmética, de manicure e de beleza para comemorar o seu dia”

O vereador no município bracarense lamentou desconhecerem-se acções do executivo para lembrar esta data marcante para as mulheres. Carlos Almeida disse que “o município deveria dar mais atenção a este tema”. 

“Evidentemente tem que ser feito algo mais. Aquilo que o município tem feito tem sido insuficiente e desajustado. A mulher não precisa de sessões de cosmética, de manicure e de beleza para comemorar o seu dia. Precisa, isso sim, de direitos de oportunidade e acessibilidade e, acima de tudo, de tratamento igual”, sublinhou o vereador.

“Não se trata apenas de apoiar a mulher quando ela é vítima, mas sim de prevenir e de procurar resolver os problemas que levam a este tipo de situações”, concluiu.

Recorde-se que, em 1910, o Dia Internacional da Mulher, proclamado por proposta de Clara Zetkin, foi concebido como uma jornada internacional da luta organizada das mulheres trabalhadoras contra a exploração e a guerra, por direitos políticos e sociais e melhores salários.

Este dia acabou por se transformar numa jornada mundial, um símbolo de luta das mulheres contra todas as formas de opressão e exploração, pelos seus direitos e pela paz. Razões que permanecem até aos dias de hoje.

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