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STAL acusa Ricardo Rio de ser “uma vergonha para o país”

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) acusou a Câmara de Braga e Ricardo Rio de serem uma “vergonha” para o país. Em causa a manutenção das 40 horas semanais de trabalho no município bracarense. 

Ontem, em Braga, à margem da tomada de posse dos novos órgãos regionais deste sindicato, Francisco Braz, o presidente do STAL lembrou que são poucos os casos a nível nacional que não optam pelas 35 horas semanais de trabalho. O sindicalista recordou uma conversa que manteve com o edil bracarense e que já tem dois anos. “Ricardo Rio disse-me que não andava distraído, que iria olhar para o lado e se os outros o fizeressem [reposição das 35 horas de trabalho semanais], Braga acompanharia. Agora, passados dois anos, o Ricardo Rio continua a dizer que lucra com as horas extraordinárias e o trabalho gratuito dos trabalhadores. É uma vergonha para o poder local e para a política de proximidade. É uma vergonha para a cidade de Braga e para o país”, afirmou.

Francisco Braz recordou que, no distrito, só em Braga prevalecem as 40 horas de trabalho semanais. “No Porto há outro caso, mas no resto do país são apenas casos pontuais”, sublinhou.

O responsável sindical assumiu que “os trabalhadores não são responsáveis pela situação” e atirou responsabilidades para “os políticos como Ricardo Rio, aqueles que desviaram o dinheiro, os das negociatas das parcerias público-privadas e que continuam a proporcionar núcleos chorudos a determinados grupos económicos que, se não lhe meterem medida, levam a vida aos portugueses”. 

Sindicato considera tímidas medidas do Governo

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local considerou ainda que as medidas implementadas por este Governo são demasiado tímidas no combate à “situação precária” dos trabalhadores em Portugal.

Francisco Braz, o presidente deste sindicato explicou que vê com bons olhos este “virar de página”, mas assumiu “não compreender algumas das opções governativas”.

“O que se conhece é interessante, estamos empenhados e convencidos que pode ser um virar de página, mas reconhecemos que são muito tímidas as medidas apresentadas por este Governo. Não entendemos o porquê de haver tanta dificuldade em resolver estas questões e, por outro lado, seja tão fácil resolver a questão dos banqueiros”, sublinhou Francisco Braz.

O líder sindical lembra que “o que há para fazer em Portugal é imenso” e recorda “quatro anos de autêntico assalto às populações”. Francisco Braz explicou que “os salários estão congelados há sete anos, foram congeladas progressões e horas extraordinárias e foram cortados subsídios”. O sindicalista considerou ainda que “foi feito um ataque sem nome a um conjunto de direitos e, por isso, há um mundo por fazer”.

O dirigente sindical esteve ontem de manhã em Braga a acompanhar a tomada de posse dos órgãos regionais dos STAL do distrito de Braga.

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