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Rui Horta estreia “Cabul”, esta sexta-feira, no CCVF
O coreógrafo Rui Horta estreia, esta noite, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, a obra Cabul. Um espectáculo que nos mostra um homem em confronto com os seus medos e limites, num dos locais mais perigosos à face da Terra.
Para criar esta “Cabul”, o coreógrafo e bailarino Rui Horta, partiu de uma adaptação livre de “A Missão”, de Heiner Müller. “ Eu utilizo um pequeno elemento da peça “A Missão”, que é o elevador. Há um indivíduo que viveu durante a vida toda na terceira subcave de um arranha-céus e após 30 anos recebeu uma missiva: ir ter com o patrão ao último andar. Porém, quando abre a porta do elevador, ele encontra-se no Perú. Ora, este texto foi escreito há 40 anos e eu pensei que se fosse agora, Cabul seria o local mais perigoso. E foi esta a base da minha inspiração para a criação deste espectáculo”, revelou o criador À RUM.
Em “Cabul”, há um encenador que sonha. “Sonha uma peça perfeita e tenta remontá-la, mas sem sucesso, porque quando acordámos temos apenas farrapos de uma memória, que é uma grande diferença daquilo que nós idealizamos”, explicou Rui Horta.
O personagem principal de Cabul é interpretado pelo ator Pedro Gil, “uma personagem que tem uma missão: concretizar o seu sonho”. E por isso entra num elevador “em busca de uma paragem que às vezes, tal como na nossa vida, pode não ser a certa”.
“Esta personagem enfrenta todo um processo de confrontação com ele próprio, com os seus medos e com os seus limites”, afirmou o coreógrafo e bailarino.
“Cabul” tem criação, encenação e desenho de luz assinados por Rui Horta, direção musical de Pedro Amaral com interpretação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, figurinos de Nuno Nogueira, direção técnica de Tiago Coelho e direção de produção de Pedro Pires.
O espectáculo pode ser visto esta sexta-feira e sábado, no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, às 22h.