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Guimarães Marca, “um exemplo para o país”
Levar Guimarães para todo o mundo, promover o tecido económico do concelho, reforçar a imagem das empresas e aproveitar para aumentar o turismo cultural e empresarial são os principais propósitos do ‘Guimarães Marca’. O selo foi lançado ontem em Guimarães e apadrinhado pelo ministro da Economia. Conta já com 25 empresas exportadoras mas o objectivo é alargar a outros ângulos do tecido económico vimaranense. O traço distintivo do Guimarães Marca será o selo que viajará pelo Mundo através dos produtos fabricados na cidade berço. A mensagem que se pretende passar não esquece os principais momentos da própria cidade voltada para o país e para o mundo, entre eles, Centro Histórico de Guimarães Património da Humanidade desde 2001, Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, cidade europeia do desporto em 2013, para além da própria candidatura a Capital Verde Europeia em 2020.
Ontem, ao final da tarde, na Palataforma das Artes e da Criatividade, Domingos Bragança, presidente da autarquia, referiu a importância dos empresários levarem em consideração a iniciativa, apelando a que “nos seus serviços e mercadorias que expedem para todo o mundo, tendo em conta a embalagem dos seus produtos, que adaptado e adequado a cada sector e a cada produto, coloquem a cidade e o território de Guimarães”.
Manuel Caldeira Cabral, Ministro da economia, elogiou a atitude da autarquia, comparando de certa forma, o Guimarães Marca à reformulação do ‘Portugal sou eu’. “Houve uma evolução muito interessante muito interessante nos últimos anos”, começou por reconhecer o Ministro, apontando que o programa que começou com o Governo anterior, através de Álvaro Santos Pereira, ‘Portugal Sou Eu’, será relançado, mas mantendo o mesmo nome, até porque, sublinhou Manuel Caldeira Cabral “não vamos andar a fazer novas marcas para andar a promover um novo nome cada vez que muda um governo”. Daí que o ministério da economia se prepare para “alargar a mais produtos”, simplificando a entrada de novos produtores para o referido programa.
Manuel Caldeira Cabral aproveitou a oportunidade para frisar a necessidade de “voltar a olhar para a inovação, mas valorizando e apostando na qualificação dos trabalhadores” e “criar condições para que as empresas possam crescer”. Para isso, disse o Ministro da Economia, “o país precisa de investimento” e a região deve ligar-se cada vez mais à Universidade do Minho, até porque assim as empresas terão mais factores de diferenciação para que se possam internacionalizar.
Ao vereador da autarquia vimaranense, Ricardo Costa coube a apresentação do Guimarães Marca. O responsável frisou que desta forma “a imagem do concelho vai mais longe” e esta “é uma atitude de ganhar ganhar: ganha o concelho, ganham as empresas” e ganham “todos”, considerando que “mais do que nunca, o território é muito importante nas condições de competitividade das empresas, porque quanto melhores condições de contexto mais atractivo e competitivo será”.
Para Ricardo Costa, as empresas de Guimarães “já perceberam que a partilha é o segredo” para ir mais longe.
A Autarquia vimaranense vai ter um stand do Guimarães Marca em feiras internacionais, onde constarão as empresas vimaranenses para que possam partilhar os seus produtos e serviços, assim como a troca de contactos e promoção económica. A autarquia criou ainda um site específico para o Guimarães Marca .