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InvestEU, o programa que pode mobilizar 700 mil ME

Foi aprovado esta quarta-feira, em sessão plenária em Estrasburgo, o programa “InvestEU” proposto pelo eurodeputado minhoto José Manuel Fernandes. De acordo com o social democrata, o programa deverá mobilizar 700 mil milhões de euros em investimentos públicos e privados na União Europeia entre 2021 e 2027.

José Manuel Fernandes descreve o “InvestEU” como “fundamental para o crescimento económico, criação de emprego, empreendedorismo e reforço da coesão da UE”. Segundo o eurodeputado social-democrata, este foi um programa desenhado para substituir o actual “Plano Juncker” após 2020. O “InvestEU” será um mecanismo que irá assegurar a “simplificação e melhor coordenação” na gestão dos recursos disponíveis.

“Este novo instrumento não pode ser negligenciado pelo Governo como foi o Plano Juncker. Isto é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. O Governo tem a obrigação de garantir que Portugal aproveita ao máximo as oportunidades deste instrumento financeiro”, avisa José Manuel Fernandes.

Segundo o eurodeputado, o “InvestEU” irá actuar em quatro vertentes estratégicas de investimento distintas: infraestruturas sustentáveis, investigação, inovação e digitalização, pequenas e médias empresas, investimento social e competências. Para José Manuel Fernandes este é um modelo que “permite o reforço da competitividade da economia da UE, mais crescimento económico e melhor qualidade de vida dos cidadãos europeus”.

Recorde-se que o “InvestEU” foi, inicialmente, proposto pela Comissão Europeia para mobilizar um total de 650 mil milhões em investimentos de 2021 a 2027. o “InvestEU” viu o Parlamento reforçar as garantias bancárias de forma a aumentar a capacidade do programa para a mobilização de 700 mil milhões de euros em investimentos, conforme aponta o relatório conjunto dos eurodeputados José Manuel Fernandes, pela Comissão dos Orçamentos, e Roberto Gualtieri, pela Comissão dos Assuntos Económicos.

Para que isso aconteça, a garantia a ser disponibilizada pelo orçamento da UE, que era inicialmente prevista de 38 mil milhões de euros, foi reforçada para 40,8 mil milhões de euros (a preços correntes).

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