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Refugiados: A vida continua em Braga
Ela é cabeleireira, ele comerciante de azeite. Em Aleppo, na Síria, fruto do amor entre uma jovem de 21 anos e um rapaz do campo de 25, nasceu uma criança em clima de conflito.
Chegam a Braga, para o começo de uma nova vida.
Eram 11h20 e Rui Fernandes da instituição “A Bogalha” apresentava-lhes a sua nova casa. A habitação, que pertence à Província Portuguesa a Congregação do Espírito Santo, é, agora, um lar carregado de esperança para os recém-chegados.
A chegada ao desconhecido não é novidade. A primeira viagem foi para a Grécia, onde, como eles, milhares ainda esperam por um destino. Para Rui Fernandes, a chegada deste casal também foi uma novidade. “Só na sexta-feira passada é que nós – A Bogalha – soubemos quem é que ficaria a nosso encargo”.
Ainda sem trabalho garantido, o acesso à saúde e à educação está preso por “pequenas burocracias”. Os contactos com centros de saúde, postos da polícia e escolas “já estão salvaguardados”. Hoje, ou no máximo na segunda-feira, tudo ficará tratado.
23 de Junho de 2016, marca os primeiros passos desta família em Portugal.
Paulo Costa