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ACB promove ferramenta ‘Happy or Not’
A Associação Comercial de Braga (ACB) está a promover a ferramenta “Happy or Not” para que os empresários locais saibam o que realmente pensam os clientes dos produtos, do atendimento, ou até mesmo da decoração do estabelecimento. A ferramenta é utilizada em diversas empresas internacionais, sobretudo grandes grupos e chega para substituir inquéritos de satisfação em papel. Apesar das características visuais mais apelativas, apenas três associados marcaram presença na sessão de apresentação do produto que decorreu esta tarde na sede da ACB.
Ao longo de 20 dias do mês de Maio o equipamento foi testado por 17 empresas bracarenses e agora o objectivo passa por convencer os associados da ACB a adquirir a ferramenta, seja através de aluguer temporário ou de uma compra efectiva. As cores apelativas dos botões agradaram aos consumidores locais que avaliaram de acordo com as questões colocadas nos diferentes espaços que acolheram o equipamento para teste. A acção “inovadora” envolveu 930 pessoas, com resultados que “foram de encontro às expectativas” dos donos dos estabelecimentos. 95% dos consumidores disse estar “satisfeito ou muito satisfeito”, referiu Rui Marques, director-geral da ACB.
O objectivo da colocação do equipamento é “medir a satisfação dos clientes relativamente a várias situações, desde o atendimento, as instalações, o tipo de produto e os próprios colaboradores”, começou por explicar Sílvia Correia, da Creative Zone, empresa dedicada à consultoria e que surge como parceira da marca do equipamento na região.
A folha A3 com a questão é escolhida pelos empresários. Em baixo, os clientes encontram os botões que podem escolher para indicar o nível de satisfação. Os resultados são posteriormente transmitidos via e-mail.
Pedro Bastos, da ‘Happy or Not’ destacou o impacto da ferramenta quando comparada com inquéritos em papel colocados nos estabelecimentos comerciais. “Se tivermos com outro tipo de ferramenta, em 100 pessoas conseguimos dez inquéritos preenchidos em dias bons. Com uma ferramenta destas facilmente conseguimos ter 30 ou 40 feedbacks, dependendo da localização da máquina ou dependendo se estamos ou não a alertar o cliente”, explicou aquele responsável.
Um equipamento que não necessita de cabos ou de qualquer ligação permitindo que a máquina possa ser colocada em qualquer parte da loja ou empresa. Em Braga, a empresa Aki foi a primeira a adquirir o produto.
Ainda assim, o valor da aquisição é variável. O responsável acabou por não indicar quanto pode custar a máquina, mas deu um exemplo de aluguer da ferramenta por um ano, apenas com os serviços básicos e sem qualquer apoio tutorial. Durante um ano fica “à volta de mil euros”, mas “sem componentes de análise, sem qualquer tipo de consultoria em termos de análise de dados”, explicou Sílvia Correia.
Rui Marques, Director da ACB, lançou o desafio aos associados para que desta forma possam “profissionalizar a gestão”. Uma ferramenta que considera “democrática”, isto porque “qualquer empresa pode ter”, um elemento importante para “obter feedback dos consumidores” e “poder gerir convenientemente” através da informação deixada por parte dos clientes.