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A Cultura que marcou 2015

2015 foi um ano de perdas irreparáveis para a cultura portuguesa. As mortes do cineasta português,  Manoel de Oliveira e do vereador da cultura na câmara do Porto, Paulo Cunha e Silva foram, talvez, as maiores perdas para a cultura nacional.

2 de abril, morreu o realizador mais velho do mundo em actividade, deixando uma admirável marca no mundo do cinema. Aos 106 anos, Manoel de Oliveira deixou de fazer cinema. 

Curiosamente, a morte de Paulo Cunha e Silva, aquele que muitas vezes é descrito como “o homem que revolucionou a cultura do Porto”, faleceu no dia 10 de Novembro, vítima de um enfarte do miocárdio agudo, horas depois de ter feito a abertura, ao final da tarde desse mesmo dia, no Museu de Serralves, da retrospectiva integral da obra de Manoel de Oliveira.


Em 2015, o mundo da cultura perdeu também o músico B. B. King (faleceu a 14 de Maio), o realizador norte-americano, Wes Craven (faleceu a 30 de Agosto), o actor Omar Sharif e muitos outros, cujas ausências serão profundamente sentidas.

Mas 2015 também foi generoso. Muitos prémios foram ganhos, muitos eventos foram vividos e Portugal ganhou novamente um Ministério da Cultura.

No dia 17 de Junho, o Prémio Camões 2015 foi atribuído, por unanimidade, à escritora Hélia Correia. A 13 de Outubro, o escritor António Tavares venceu o Prémio Leya 2015. Já o Prémio José saramago foi atribuído ao escritor Bruno Vieira Amaral. A 11 de Dezembro, o escultor Rui Chafes venceu o Prémio Pessoa 2015. E um dos mais consagrados prémios de sempre, o Nobel da Literatura foi atribuído a Svetlana Aleksievich, no dia 8 de Outubro.

Alguma da cultura… em Braga

Em Braga, a celebração do centenário da sala de espectáculos de excelência de braga (a 21 de Abril) foi, talvez, o acontecimento cultural mais emblemático de 2015. O Theatro Circo comemorou os seus 100 anos de existência com pompa e circunstância com muita música, teatro, poesia, cinema e exposições. Venham mais cem!

Em setembro, a cidade dos arcebispos comemorou ainda os 25 anos de existência de um dos mais antigos festivais de fotografia da Europa: o festival Encontros da Imagem. O fotógrafo espanhol Victor Enrich foi o vencedor do Grande Prémio de Fotografia deste festival, que dedicou esta edição ao tema “Poder & Ilusão”.

Braga acolheu também, a 18 e 19 de Setembro, a estreia do Festival Para Gente Sentada, que após 10 edições em Santa Maria da Feira, mudou-se para a cidade dos arcebispos e levou consigo 16 artistas portugueses.

Depois , no final de Outubro, Braga foi inundada pela electrónica. O festival Semibreve atraiu centenas de visitantes à capital minhota para ver e ouvir alguns dos artistas mais relevantes e vanguardistas da música electrónica e artes digitais.

O ano de 2015 termina com a devolução à cidade bracarense, de 25O anos de história do barroco, com a restauração do Palácio do Raio, pela Santa Casa da Misericórdia.

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