6º Working Ideas volta a lançar ideias com potencial

Terminou esta quarta-feira a 6ª edição do Working Ideas, actividade promovida pelo Liftoff que juntou no campus de Gualtar ao longo dos últimos treze dias 34 estudantes da academia minhota dispostos a trabalhar ideias de negócio. Foram seis os projectos pensados e desenvolvidos por alunos de áreas tão diferentes como Biomédica, Ciências da Comunicação, Física ou Gestão.

Com mentoria assegurada ao longo deste período temporal os estudantes foram divididos em seis grupos, moldando e alterando ao longo do tempo os projectos que gostariam de ver implementados no mundo empresarial.

A actividade promovida pelo Gabinete do Empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho capta cada vez mais a atenção destes jovens universitários que procuram a sua sorte com ideias em que acreditam.

À RUM, Joana Barbosa assinalou que o Liftoff conseguiu “mais candidatos, mais equipas e mais ideias trabalhadas”, com o nível de ideias “acima das expectativas”. A responsável do gabinete lembra que “este é apenas o primeiro passo” e que o Liftoff e os mentores vão “continuar em contacto com as equipas”. Nem todos os projectos estão ao mesmo nível. “Podemos não ter ideias que estão prontas para entrarem no mercado, mas temos equipas muito mais trabalhadas, com muitas competências, que vão conseguir ser empreendedoras com estas ou com outras ideias”, assegurou a técnica do Liftoff.

A experiência é aproveitada ao máximo pelos alunos que se inscreveram para esta nova edição.

Entre os projectos, uns num estado mais avançado do que outros, encontra-se uma ideia que pretende tranquilizar os pais no que respeita a objectos que devem ser afastados de crianças e que estão no interior de armários.Sérgio Branco, estudante de Engenharia Electrónica integra a equipa de trabalho cujo produto é “uma fechadura automática para armários que permite, caso os pais se esqueçam de fechar armários onde têm os produtos de limpeza, o objecto fecha o armário pelos pais”. Uma forma de tentar prevenir um milhão de acidentes por envenenamento que acontece todos os anos em todo o mundo.

A elaboração de todo o trabalho acompanhado de mentores permitiu a este grupo de alunos de Biomédica, gestão, ciências da comunicação e física estudar a melhor forma de seguir em frente com a ideia de negócio. O protótipo final ainda não foi realizado isto porque todo o processo acontece num curto espaço de tempo. Ainda assim, a equipa já aguarda pelos materiais necessários para concluir esta fase do projecto e avançar para a captação de investidores e comercialização do produto.

Mas há mais ideias a fervilhar na sexta edição do Working Ideas como uma plataforma online. Hugo Gomes, aluno de Engenharia Biomédica é um dos responsáveis pelo shipitshelf. Trata-se de uma plataforma online que “funcionará como uma base de dados, onde constam armazéns de logística”. O objectivo é que lojas online ou com necessidades de armazenamento podem utilizar esta aplicação de forma gratuita encontrando espaços “para pagarem um serviço de armazenamento e distribuição”. O objectivo passa por ajudar as duas partes: armazéns com algum espaço vazio e disponível para alugar e pequenas empresas que necessitem de um pequeno espaço e não de um armazém inteiro para alugar.

A ideia inicial foi sofrendo pequenas alterações graças ao trabalho em equipa e ao papel dos mentores escolhidos pelo Gabinete do Empreendedor da AAUM, reconheceu o estudante. Agora a equipa “precisa de parceiros com conhecimento de mercado e investidores”.

O Liftoff proporcionou a estes jovens a possibilidade de constituirem uma verdadeira equipa de trabalho, novas ideias e a captação de potenciais investidores e empresas que possam ajudar a alavancar os respectivos projectos. Nesta sexta edição foram seis as ideias trabalhadas. O Working Ideas terá uma nova edição no campus de Azurém.