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40 Spin-offs da UM arrecadaram 6 milhões de euros em 2015

No último ano, 40 spin-offs que nasceram de projectos científicos da Universidade do Minho arrecadaram mais de seis milhões de euros. Um crescimento “significativo” destes projectos, uma vez que são empresas longe do mercado e que ainda precisam de muito investimento para começar a gerar receitas. O número de empresas (que empregam mais de 120 pessoas) continua a aumentar e as áreas são cada vez mais diversificadas. Se até há poucos anos eram mais focadas na ciência e tecnologia, agora as literaturas, áreas sociais, indústrias criativas, áreas artísticas e ciências humanas também se apresentam em força com projectos de negócio de grande potencialidade.

Os dados foram revelados esta quinta-feira durante o II Encontro Anual de Spin-offs da Universidade do Minho, organizado pela TecMinho. Esta associação de direito privado sem fins lucrativos, fundada em 1990 por iniciativa da Universidade do Minho, ajuda cada vez mais estudantes, docentes e investigadores da academia minhota a valorizar e transferir o conhecimento produzido para o tecido empresarial, contribuindo para a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento de competências das organizações e pessoas.

Reportagem AAUMTV:

Presente no encontro desta manhã, José Carlos Caldeira, Presidente da Agência Nacional de Inovação, apresentou os mecanismos existentes à plateia e deixou algumas linhas gerais para o futuro, sublinhando que a falta de recursos humanos “poderá ser uma das principais barreiras nos próximos anos”. Alertou ainda para a necessidade de “mobilizar pessoas para as áreas” mais tecnológicas. O responsável foi mais longe, afirmando que este problema “será maior do que o do próprio financiamento”.

José Carlos Caldeira comparou ainda o Horizonte 2020 a uma Liga dos Campeões, assinalando que Portugal “tem vindo a melhorar a sua participação” e já arrecada mais dinheiro do que aquele com que contribui.

No final, em declarações aos jornalistas, Marta Catarino, Directora de Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo da TecMinho explicou que este encontro é importante para que “spin-offs de áreas diferentes e em fases diferentes de maturidade possam partilhar experiências, boas práticas, ideias”, e, simultaneamente, “mostrar à academia a evolução das mais recentes spin-offs”.

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