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2016: o que muda (ou não) nas nossas carteiras
Ano novo, novos aumentos. Podia ser um provérbio, mas é a realidade dos portugueses em 2016. A partir do primeiro dia do ano, os portugueses podem contar com aumentos nos preços da electricidade, telecomunicações, casas e do pão.
As tarifas de eletricidade no mercado regulado vão subir 2,5% para os consumidores domésticos a partir de 01 de janeiro, o que representa um aumento de 1,18 euros numa fatura média mensal de 47,6 euros. Para os beneficiários da tarifa social, o aumento será de apenas 0,9%, ou 19 cêntimos, tendo por base uma factura média mensal de 21,5 euros.
Nas telecomunicações,a subida dos preços dos serviços da Vodafone e da Meo vai rondar os 2,5%. Já a Vodafone informa que a partir de 13 de janeiro, e conforme tem acontecido em anos anteriores, “existirá uma atualização de preços, que em média se situará entre 2% e 3%”.
As casas também vão estar mais caras em 2016. Depois da recuperação verificada em 2015, o preço das casas deverá aumentar 2% nos próximos 12 meses, segundo um inquérito – Portuguese Housing Market Survey (PHMS) – realizado em Outubro.
Já no que diz respeito à alimentação, o preço do pão sofre também um aumento, no próximo ano. O papo seco passará, assim, a custar mais cerca de meio cêntimo.
Mas há preços que não se alteram no novo ano. É o caso do leite e do queijo. Desengane-se, ainda, quem pensa que fazer as refeições fora de casa, em 2016, vai ficar mais barato. A descida do IVA na restauração de 23% para 13% está nos planos do governo socialista mas o sector já veio avisar que isso não será sinónimo de redução de preços.
O preço do gás também se irá manter em 2016, já que as tarifas reguladas foram revistas a 1 Julho, bem como os preços das portagens, fruto de uma inflação baixa.
Em queda há um ano e meio, empurrando para baixo o preço dos combustíveis, está o petróleo. Ao que tudo indica, o preço do pretróleo não deverá subir ao longo de 2016, podendo mesmo continuar em queda, de acordo com alguns analistas.
Outro preço que deverá continuar numa trajectória descendente, em 2016, é o da prestação da casa. Em queda vertiginosa nos últimos quatro anos, as taxas Euribor ainda devem seguir durante mais alguns meses na mesma tendência, embora a um ritmo muito mais lento. Já as rendas ficam praticamente na mesma. A actualização em 2016 é muito reduzida, e, em muitos casos, pode mesmo não se verificar.
Os preços do tabaco, bebidas alcoólicas e transportes só serão conhecidos no novo Orçamento de Estado, que será apresentado em 2016.